O servidor público tem a vantagem da estabilidade, mas em contrapartida leva desvantagem na hora da negociação salarial, pois seu reajuste vem no final das contas por decreto. Em síntese, basta que o prefeito tenha maioria na Câmara para impor o valor que ele quiser. Claro que esta é uma exposição simplista, mas serve para exemplificar a questão, já passamos por isto.
Agora, aceitar de braços cruzados o que nos é imposto é outra estória. A Administração Municipal tem seus argumentos, mas nós temos os nossos, e a reposição da inflação é o mínimo que se espera para ao menos manter a qualidade de vida do funcionalismo.
E essa diferença entre os 6% que a Administração está agora disposta a conceder e os 8,4% que consideramos o mínimo necessário não vira apenas reclamando nas redes sociais, é necessário agirmos.
Qual o rumo a tomar? Uma greve? Após uma assembleia com 9 participantes em um universo de 2.500 servidores? Como a de 2013 que começou com 300 e no terceiro dia tinha apenas 90?
Cabe ao Sindicato lutar pelos direitos do funcionalismo e isto será feito recorrendo a Justiça Trabalhista naquilo que a diretoria acredita ser o correto – a reposição integral do índice inflacionário para que o servidor não seja prejudicado – e assim procederemos.
Antonio Maciel de Oliveira –
Presidente SINSEP/OPS