Conforme o edital publicado, aconteceu ontem uma nova assembleia para posicionar os servidores sobre os próximos passos da negociação salarial 2023.
No dia anterior, terça-feira, durante todo o dia vários servidores ligaram ou enviaram mensagens ao sindicato questionando se o pacotão proposto pela prefeitura seria posto em votação novamente, as atendentes informaram a estas pessoas que se tratava de um boato. Como houve muitas pessoas questionando, o SINSEP publicou em sua página do Facebook e encaminhou aos grupos de WhatsApp um esclarecimento com o seguinte texto: “Recebemos várias mensagens e ligações indagando se na assembleia de amanhã será votada novamente a proposta que a prefeitura divulgou, informamos que esta proposta já foi votada e reprovada na última assembleia. Até o momento não houve nova proposta da Administração Municipal.” E até o início da assembleia no dia seguinte não aconteceu nenhuma manifestação oficial por parte da administração.
Às 18h30 o presidente do SINSEP, o Sr. David Barone, deu início a assembleia em segunda chamada, primeiramente agradecendo a presença de todos os participantes e em seguida leu o edital de convocação.
Em seguida fez uma breve explanação da Campanha Salarial de 2023 desde a primeira assembleia que ocorreu no dia 09 de fevereiro para definir as reivindicações, expôs as reivindicações enviadas ao executivo e a contraproposta enviada pela prefeitura, que foi divulgada na íntegra na página do Facebook do SINSEP e em seu site, também salientou que a própria administração municipal divulgou a contraproposta através de 5.000 panfletos distribuídos para o funcionalismo, relembrou também que durante a segunda assembleia ele discorreu item por item da contraproposta aos participantes.
Na sequência mostrou no telão a foto da votação que resultou na reprovação da contraproposta da prefeitura e falou sobre a decisão da assembleia em recorrer a Audiência de Mediação no TRT caso a prefeitura não apresentasse nova proposta em uma semana após ser comunicada da decisão da assembleia, a comunicação ocorreu no dia seguinte através de ofício protocolado.
Informou que como não houve nova proposta da prefeitura até a data estipulada, o jurídico do SINSEP protocolou o pedido de mediação, conforme foi definido pela assembleia, e que o tribunal agendou a audiência para o dia 03 de maio.
Também expôs no telão e leu para os presentes o ofício que o Sindicato recebeu do secretário da administração informando que diante da não aceitação da proposta da municipalidade, estavam encaminhando projeto de lei a Câmara Municipal para reajuste salarial dos servidores no percentual de 7,5%, retroativo a 1º de março.
Terminada as exposições, o presidente abriu a palavra para os questionamentos dos participantes e ficou bem nítido que muitos dos presentes achavam que a contraproposta que já havia sido votada iria ser colocada em votação novamente. Barone esclareceu que a contraproposta já havia sido votada na última assembleia e que somente seria o caso de nova votação se a administração enviasse uma proposta diferente da que foi reprovada, fato que não aconteceu e nem tampouco era objeto desta assembleia.
A servidora Regiane Lopes da Silva pediu a palavra e expôs que na segunda-feira, ela e algumas colegas estiveram na Câmara Municipal, durante a sessão, e conversaram com a secretária de Relações Institucionais, Maria Helena Scudeler, sobre a questão da parcela destacada do magistério e que ela respondeu que conversaria com o prefeito a esse respeito, e que posteriormente ele disse estar disposição para conversar sobre o assunto, bastava solicitar uma reunião.
Ficou definido então que o SINSEP solicitaria uma reunião com o prefeito onde participariam os membros da Comissão, o presidente do SINSEP e a servidora Regiane; o ofício com a solicitação da reunião foi protocolado hoje no gabinete.
Também ficou decidido que a negociação seguirá para audiência de mediação junto ao TRT para tentar negociar os objetivos da pauta de reivindicações.