Aconteceu ontem à noite na sede do SINSEP, a terceira assembleia sobre o Dissídio 2020 dos servidores municipais de Mogi Mirim.
O presidente do sindicato, David Barone, abriu os trabalhos dizendo que por motivos práticos e legais aquela assembleia deveria acontecer, mas que tentaria ser o mais breve possível na condução dos trabalhos tendo em vista a ameaça do Covid 19.
Após as formalidades legais, o presidente informou aos participantes que não houve contraproposta da prefeitura e expôs aos participantes as mudanças que aconteceram desde a última assembleia até ontem, ressaltou que o momento não era oportuno para que o funcionalismo entrasse em greve.
“Não sabemos o que irá acontecer nos próximos dias ou meses e uma greve dos servidores neste momento poderá ter consequências que acabarão por prejudicar o próprio funcionalismo”, disse Barone.
Mas também alertou que legalmente o momento ideal seria este, “até 180 dias da eleição, que é 3 de abril, nós poderíamos lutar por um bom reajuste, depois desta data a legislação impede qualquer reajuste superior a inflação do período” completou o presidente.
Questionado sobre o valor deste índice, Barone respondeu que o valor do índice de março de 2019 até fevereiro de 2020 deve girar em torno de 3,9%, então a luta seria pela diferença entre o índice que a prefeitura está oferecendo e a porcentagem do período, algo em torno de 2,4%.
Em seguida o presidente abriu espaço para debate e sugestões, ondes os servidores manifestaram concordância com a linha de raciocínio, na sequência Barone disse que não havia necessidade de votação para o primeiro item da pauta pois o executivo não apresentou nenhuma contra proposta, em seguida colocou em votação o segundo item da assembleia e a maioria dos servidores presente optaram pela suspensão da greve por tempo indeterminado.
Ficou também acertado que logo que a situação se normalize nova assembleia será realizada para decidirem juntos quais ações serão realizadas, entre elas a retomada da greve.